Apr 12, 2014

As Janelas Da Alma

Olá pessoal, estou de volta com mais uma crônica, como deve estar dando para perceber a May encontrava-se meio que de férias do FFDb, mas não se preocupem que logo logo ela volta e será minha vez de ficar ausente. Boa Leitura.


Qual era a cor de seus olhos, indago-me isso a todo instante. Parece uma pergunta simples de ser respondida, porém é algo que procuro entender melhor.
Neste momento ela se encontra parada, sentada imóvel, estática ao meu lado. Sua pele alva como a neve, seus longos cabelos róseos que uma vez já foram de um lindo castanho.
Castanho?
Sim, sim, agora lembro-me bem disso, a leve tonalidade de amêndoas era essa a cor que preenchia os olhos de minha amada, seus olhos possuiam um brilho magnífico, intenso, inteiramente perfeitos, mas agora estes se encontravam opacos.
- Quer um copo d'água? - indaguei tentando parecer ser gentil
Não houve respostas, ela nem ao menos virou o rosto em minha direção.
- Por que não me responde? - bati os punhos cerrados fortemente na mesa.
Ah sim, lembro-me de tudo, eu fui o maior pesadelo do meu próprio amor, em um acesso de raiva peguei uma fina e brilhante lâmina, queria que ela fosse somente minha, minha preciosidade e de mais ninguém, dei algumas facadas e para que o sangue não manchasse sua pele a coloquei em um refrigerador, por isso ela estava pálida, aquela palidez doentia, a palidez que indicava a morte.
Com isso eu passa a grande maioria do meu dia observando ela atentamente, sentada na mesma posição, eu sempre analisando seus olhos que não tinham mais vida, as janelas da alma de Katy.
Nossa, certamente ficou um pouco sobrenatural, eu escreve bem parecido com Edgar Allan Poe #sqn, enfim pessoal, espero que tenham gostado, volto com mais crônicas.

Apr 5, 2014

Deixe-me Viver

Domo minna-san, aqui é a Mah trazendo uma crônica para vocês. Espero que gostem, aviso rápido: não vou conseguir postar com muita frequência.


A lua se encontrava alta no céu escuro, o luar iluminava a região. Eu andava lentamente pela rua que me levaria para casa, talvez eu estivesse a cerca de vinte passos longe de casa. Eu mantinha meus pensamentos focados em somente uma coisa, ela. A garota que havia conquistado o meu coração, seus longos cabelos negros como o pretóleo, me lembravam vagamente o doce caldo negro do capitalismo, sua pele era tão branca e macia que eu a via como uma Snow White de contos de fadas modernos. Ela tinha um gosto tanto quanto peculiar, em sua casa diversos tipos de facas estavam como um elemento básico da decoração. Ela era tão amável e sempre fazendo de tudo para me agradar, porém eu devia saber que havia algo de errado.
Naquela noite em que eu a encontrei caida no chão com alguns comprimidos espalhados pelo recinto, seus batimentos cardíacos fracos, ela estava a beira da morte. Levei-a para o hospital o mais rápido que pude, entretanto em um questão de meia hora um médico veio me avisar que todos os exforços haviam sido em vão, na causa eles escreveram sobre sua morte como uma overdose. Jessica, a dama que rondava meus sonhos, pesadelos e meus desejos.
Eu devia ter ao menos suspeitado de que ela sofria de depressão, eramos namorados, mas nunca fomos tão próximos, ela nunca me dizia que estava passando por problemas, sofria em silêncio.
Creio que eu não fui um bom namorado, caso contrário Jessica ainda estaria viva e todos os meus tormentos não estariam ao meu lado, toda a culpa e dor que senti por vê-la partir sem poder fazer nada. Jessica ainda vive em mim, e enquanto eu acreditar nela, Jessica se manterá aqui, ao meu lado.

"Então é isso meus queridos leitores, tentarei postar mais crônicas e com uma frequência um pouco melhor. Bjs da Mah e até a próxima."